Nos últimos dias, uma tendência visual tem chamado atenção nas redes: transformar fotos do cotidiano em ilustrações no estilo dos filmes do Studio Ghibli. Talvez você já tenha visto por aí — imagens com aquele ar acolhedor, tons suaves e personagens que parecem saídos de um mundo entre o real e o fantástico.
Aqui na Solvit, a gente resolveu experimentar também. E o que parecia só uma brincadeira estética acabou virando uma nova forma de enxergar nosso dia a dia — e até de comunicar quem somos como equipe.
Conteúdos deste artigo
ToggleMas afinal, o que é o estilo Ghibli?
O Studio Ghibli é um dos estúdios de animação mais respeitados do mundo, fundado por Hayao Miyazaki e Isao Takahata. Sua estética é inconfundível:
personagens com traços expressivos e naturais, cenários extremamente detalhados, cores quentes e luz suave que evocam uma sensação de conforto, nostalgia e calma.
Mas há mais por trás dessa assinatura visual.
As ilustrações no estilo Ghibli costumam unir:
- Composição rica e harmônica — onde cada detalhe no ambiente tem propósito e transmite vida;
- Cenários com texturas naturais — madeira, plantas, cerâmicas, papel, tecido… tudo representado de forma orgânica;
- Atmosfera de “tempo lento” — cenas em que nada de grandioso acontece, mas que carregam significado no simples: um café na mesa, uma janela aberta, um olhar sincero.
É esse olhar para o comum com delicadeza que tem encantado tanta gente.
O que a Solvit viu (e viveu) nessa experiência
Quando decidimos aplicar esse efeito em cenas do nosso cotidiano aqui na Solvit — reuniões, cafés, projetos em andamento, interações de equipe — o resultado foi surpreendente.
Não apenas pelo impacto visual, mas pela forma como isso nos fez repensar o valor da rotina.
Ver nosso ambiente de trabalho representado com a leveza e a estética de um filme de animação japonesa nos lembrou que inovação, tecnologia e estratégia também podem (e devem) caminhar ao lado de empatia, simplicidade e sensibilidade.
Como essa tendência surgiu?
A virada aconteceu com o lançamento do GPT-4o, nova versão do modelo de IA da OpenAI integrada ao ChatGPT. Entre as novidades, está a capacidade de gerar imagens a partir de prompts descritivos, com estilos específicos — como o Ghibli.
A partir daí, usuários passaram a pedir à IA que transformasse suas fotos em ilustrações inspiradas nos filmes do estúdio, e a estética visual — tão marcante — rapidamente se espalhou pelas redes.
Em pouco tempo, o que começou como um experimento virou uma trend criativa global.
Como fazer isso também?
Se você se interessou e quer experimentar, o processo é simples:
1. Acesso ao ChatGPT com geração de imagens
É necessário ter uma conta no ChatGPT Plus, que oferece acesso ao modelo GPT-4o.
2. Uma boa foto base
Cenas bem iluminadas, com elementos reconhecíveis e um bom enquadramento geram resultados melhores.
3. Um prompt descritivo e cuidadoso
Quanto mais claro e específico você for ao descrever o que deseja, melhor. Um exemplo:
“Transforme essa imagem em uma ilustração inspirada no estilo Ghibli. Mantenha os elementos visuais do ambiente, aplique uma paleta de cores suaves e iluminação natural. Destaque a sensação de aconchego e calma.”
4. Aguarde alguns segundos
O processamento da imagem leva entre 30 e 120 segundos. Se necessário, é possível ajustar o prompt e gerar novas versões.
Algumas observações importantes
- Limites de uso: usuários gratuitos têm acesso reduzido à geração de imagens. O plano Plus oferece mais liberdade, mas ainda possui limites por volume de uso;
- Privacidade e identidade: o modelo não reconhece rostos reais — ele interpreta traços de forma artística e genérica;
- Variações: como toda criação baseada em IA, os resultados podem variar e nem sempre serão idênticos à foto original, e isso é parte da beleza do processo jujstamente por não sabermos como a imagem original será interpretada.
O que essa estética ensina sobre comunicação?
O que mais chamou nossa atenção nessa experiência foi o quanto a estética Ghibli é capaz de comunicar valores importantes — como gentileza, presença, atenção aos detalhes e cuidado com o outro.
Na Solvit, costumamos dizer que transformar digitalmente não é só implementar sistemas ou criar automações. É transformar a experiência das pessoas. E esse experimento com o efeito Ghibli nos lembrou exatamente disso.
Não se trata apenas de criar algo visualmente bonito, mas de encontrar novas formas de enxergar e valorizar o que já existe — e comunicar isso de um jeito que conecte.
Quer tentar também?
Se você quiser transformar a sua equipe, seu ambiente ou sua história nesse estilo, experimente por conta própria — ou fale com a gente. A Solvit está sempre em busca de novas formas de tornar o digital mais humano, criativo e significativo.
Porque, no fim, até a tecnologia mais avançada precisa de algo simples para fazer sentido: conexão.